Pesquisa BiomedicScience

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O que é Citogenética?





A Citogenética é uma ciência que estuda a constituição genética de uma célula através de seus cromossomos.
 Estes cromossomos são estruturas nucleares formadas durante uma divisão celular que contém a informação genética de um indivíduo. A organização dos cromossomos aos pares através da identificação individualizada constitui o cariótipo.


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A BioGen Diagnósticos realiza a investigação cromossômica pré e pós-natal de pacientes que necessitam deste diagnóstico. Dispomos de protocolos específicos para diversas áreas de investigação, onde pode-se previnir o aparecimento de algumas malformações genéticas, através de tratamentos específicos, caso haja a investigação genética prévia.



Profissionais: Rafael Bisinella, Grasiele Telecken e Adil de Oliveira Pacheco.

Enxaqueca

 


A enxaqueca é uma doença crônica caracterizada por crises de dor de cabeça auto-limitadas devido a uma disfunção transitória do cérebro. A dor é geralmente do tipo pulsátil, latejante; tipicamente em um lado da cabeça, acompanhada de náusea, às vezes vômitos, e sensibilidade à luz e sons. É uma das cefaléias mais comuns na população geral, presente de 10 a 20% dos indivíduos. É uma das cefaléias mais incapacitantes, responsável por uma média de 4 dias de trabalho perdidos por ano nas pessoas acometidas. Não existe cura para a enxaqueca, mas tratamentos modernos levam a um ótimo controle da doença, bem como rápido alívio das crises de enxaqueca.

A enxaqueca é uma doença bastante comum na população geral. São acometidas aproximadamente 20% das mulheres e 10% dos homens, mas em determinadas faixas etárias, principalmente na fase mais produtiva, entre 30 e 50 anos, pode acometer ate cerca de 30% das mulheres.
A enxaqueca é mais comum em pessoas da raça branca, seguida pela raça negra, e menos comum em orientais. A enxaqueca é responsável por uma perda média de 4 dias de trabalho por ano nas pessoas acometidas, sendo uma das principais causas de falta ao trabalho. O impacto da enxaqueca também atinge atividades familiares, sociais e escolares. O seu custo indireto é estimado em 13 bilhões de dólares por ano nos estados unidos.

Apesar do grande impacto na sociedade, a enxaqueca é ainda uma doença pouco diagnosticada, muitas pessoas são acometidas mas não sabem. Por isso, a maioria dos enxaquecosos não recebem tratamento adequado para as suas dores de cabeça. Enxaqueca é uma doença multifatorial. Fatores genéticos, ambientais (stress, poluição, barulho, mudanças climáticas, odores), dietéticos (glutamato monossódico (aji-no-moto), nitratos (presente em salsichas, salames), aspartame, cafeína (café, cha, coca-cola), álcool  (vinho tinto) e jejum); hormonais (ovulação, menstruação, pílula anticoncepcional) e irregularidade dos padrões de sono são implicados como mecanismos causadores da enxaqueca.

Vários tipos de enxaqueca existem. Enxaqueca com aura, enxaqueca sem aura, enxaqueca basilar, enxaqueca oftalmoplégica, enxaqueca hemiplégica familial, enxaqueca retiniana, status enxaquecoso, enxaqueca complicada e enxaqueca transformada (cefaléia crônica diária) são os tipos descritos.

Enxaqueca sem aura é a forma mais comum de enxaqueca, é na maioria das vezes o que popularmente se chama enxaqueca. A duração das crises é de 4 a 72 horas, e são necessárias 5 crises para considerarmos o diagnóstico de enxaqueca Os sintomas presentes
na enxaqueca sem aura incluem a dor do tipo pulsátil, de moderada a forte intensidade, tipicamente em um lado da cabeça. A cefaléia piora com atividades habituais e é acompanhada de sensibilidade a luz, barulho e cheiros, enjôo, e por vezes vômitos.

Enxaqueca com aura. Apresenta as mesmas características da enxaqueca sem aura, porém, fenômenos visuais como luzes, pontos escuros, figuras geométricas e até a perda de uma parte do campo visual são descritas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dia Mundial da Doação de Sangue

O Ministério da Saúde ampliou a faixa etária de doadores de sangue, permitindo que jovens entre 16 e 17 anos - mediante autorização dos pais ou responsáveis - e idosos com até 67 anos, 11 meses e 29 dias possam doar sangue. Pela norma anterior, a doação era autorizada para pessoas com idade entre 18 e 65 anos de idade.


A portaria determina ainda que a orientação sexual não deve ser usada como critério para a seleção de doadores de sangue, por não ser um fator de risco. De acordo com o Ministério da Saúde, não deverá haver, no processo de triagem e coleta de sangue, manifestação de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, raça, cor e etnia.
Restrições
Para doar sangue, a pessoa precisa ter entre 18 e 65 anos (atualmente entre 16 a 67 anos), pesar mais de 50 quilos e estar com boa saúde. Para mulheres, não é possível doar durante a gravidez e até três meses depois do último parto ou aborto.
De acordo com a portaria, o doador não pode ter qualquer tipo de hepatite ou sífilis, não pode ser epilético e não pode ter contraído malária ou estado em região com a doença nos últimos seis meses.
Caso tenha tomado vacina contra rubéola, o interessado não poderá doar sangue durante duas semanas. O período é de um mês para pessoas que tenham recebido as vacinas contra o sarampo ou a BGC (contra a tuberculose).
Para fazer a coleta, o doador não pode ter tomado bebida alcoólica nas 24 horas anteriores e precisa ter dormido pelo menos seis horas. Usuários de drogas não podem doar sangue.
A portaria traz ainda restrições temporárias. Quem possui "piercing na cavidade oral e/ou na região genital, devido ao risco permanente de infecção" poderá candidatar-se a nova doação 12 meses após a retirada do pirecing
Quem tenha feito tatuagem ou maquiagem definitiva sem condições de avaliação quanto à segurança do procedimento realizado não pode dar sangue durante 12 meses.
G1.com.br

sábado, 11 de junho de 2011

Surtos de 'E. coli' continua na Alemanha

Autoridades de saúde alemães advertiram neste sábado (11) que a ameaça da variante letal da bactéria E. coli, que provocou 31 mortes na Alemanha, persiste apesar de a fonte de infecção ter sido localizada em brotos de feijão de uma fazenda da Baixa Saxônia, no norte do país. O estabelecimento foi fechado, mas não sofrerá processos nem punições pelo início do surto.
Apesar de as suspeitas do Instituto Robert Koch sobre a origem do patógeno terem sido confirmadas, permanece o perigo de infecção por contato físico, disse um porta-voz do Ministério de Assuntos Sociais do estado de Hesse, no centro da Alemanha.
As autoridades de saúde e o governo alemão estenderam na última sexta-feira (11) o alerta para pepinos, alfaces e tomates como foco de infecção, após confirmarem a presença da variante letal nos brotos de feijão. Cerca de 500 amostras ainda estão sendo examinadas, incluindo algumas sementes da fazenda que vêm da Europa e da Ásia.
Falhas de higiene na cadeia produtiva alimentar pode levar a novos surtos da perigosa variante O104 da bactéria E. coli, advertiu do ministério, que fez um apelo para que haja prevenção e manutenção das normas de higiene entre a população.
Após semanas de uma crise de saúde que resultou em um prejuízo de vários milhões de dólares à produção agrícola de toda a Europa, verificou-se a presença desse micro-organismo agressivo em um pacote de brotos de feijão encontrado no lixo de uma família que vive na região de Bonn, oeste da Alemanha. Dois membros dessa família contraíram a infecção.
Os vegetais vinham de uma fazenda orgânica da Baixa Saxônia, citada segundo o Instituto Robert Koch como "a fonte mais provável" do surto, que já atingiu 2.800 habitantes do país. Desses, 722 desenvolveram a chamada síndrome hemolítica urêmica (HUS, na sigla em inglês), doença marcada por fortes diarreias com sangue e lesões graves nos rins.
O problema ocorre por uma diminuição no número de plaquetas – estruturas responsáveis pela coagulação do sangue – e pela destruição das células vermelhas (hemácias) no organismo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Escherichia coli o mundo é dos microrganismos


Mais de 20 mortes confirmadas, mais de 2,2 mil pessoas contaminadas, a origem ainda é incerta, a forma de contágio pessoa – pessoa ainda não é totalmente esclarecida e logo o mundo vai vivendo com preocupações e medo da tal Escherichia coli (E. coli).
Primeiro os pepinos suspeitos, tudo alarme falso. Depois os brotos de soja de uma fazenda em Hamburgo, tudo negativo nos testes novamente.
Nós vivemos em um mundo pertencente aos microrganismos, dependemos totalmente deles para viver, da produção de alimentos a resistência de nosso organismo, sem falar dos que nos rondam, existe um verdadeiro exército em nosso corpo, 90% das células que carregamos durante nossa vida são microrganismos. Dentre as várias espécies existentes, uma em particular merece destaque, a Escherichia coli, encontrada nos animais de sangue quente, convive com a gente desde os primeiros meses de vida, colonizando nosso intestino e sendo responsável por várias funções essenciais do nosso organismo, como a sintetização de vitamina B.
Geralmente elas não são patogênicas, exceto quando são rompidas as barreiras onde elas vivem. No entanto, alguns destes microrganismos que viviam dentro de alguns ruminantes, por um processo de recombinação genética de nome complicado chamado transdução,  conseguiram incorporar para si um gene de uma outra bactéria, de nome Shigella, esta sim de características patogênicas, pois tem a capacidade de produzir uma toxina de nome SHIGATOXINA (ou Verotoxina) que produz diarréia com muco, pus e sangue e ainda pode, na dependência da resistência do paciente, produzir uma Síndrome Urêmica Hemolítica (SUH) , principal causa de colapso agudo renal em crianças. Apartir daí algumas bactérias Escherichia coli obtiveram a capacidade de produzir esta toxina. Por isso a toxina produzida pela E. coli, também é chamada Shigatoxina ou Verotoxina.
Para azar nosso, esta bactéria, mesmo com a capacidade de produção desta toxina, não ocasiona doença para os animais reservatórios (vacas, carneiros, cabras, alces, entre outros) o que torna praticamente impossível descobrir qual animal teria ou não esta bactéria.
A utilização de fezes destes animais na forma de esterco ou mesmo a utilização de água contaminada por eles, ou até mesmo caramujos que transportassem estes microrganismos poderiam contaminar vegetais e frutas. Isto sem falar da utilização da própria carne cujo abate dos animais pode levar a contaminação das peças que serão comercializadas.
Este microrganismo não resiste ao calor, o processo de fritura, cozimento entre outros leva à morte dos mesmos, no entanto, há vários casos existem incriminando hambúrgueres mal cozidos.
Com relação aos vegetais, os processos adequados de higienização são:
  • refrigeração
  • lavagem em água corrente
  • imersão em solução clorada
  • nova lavagem
Seria o bastante para minimizar este problema. No entanto, neste caso da epidemia européia e com relação a este tipo de Escherichia coli (O104:H4), estudos verificaram a capacidade deste microrganismo de colonizar tecidos profundos dos vegetais, o que tornaria estes procedimentos de higienização, inócuos. Somente a exposição a altas temperaturas mataria este microrganismo.
Esta bactéria (E.coli o104:H4) ao ser ingerida, e estamos falando de uma quantidade extremamente pequena, ao redor de10 a 100 bactéria, chegaria até a região intestinal onde produziria esta toxina. A partir daí a responsabilidade pela doença é da toxina, não havendo mais intervenção da bactéria, por isso antibióticos não melhoram o quadro geral do paciente, podem até agravar, pois vários deles atacam os rins, o que complicaria ainda mais a doença.
Na dependência da resistência individual da pessoa, os rins podem ser atacados produzindo a síndrome hemolítica renal e levando a falência de vários órgãos e a morte. De difícil tratamento e por implicar em risco de morte, o tratamento deve ser feito em UTI.
Não acredito que este caso irá se tornar uma epidemia mundial como no caso da H1N1 (gripe), pois as formas de transmissão são bastante diferentes. No entanto, este microrganismo novo, veio para ficar, muito ainda iremos falar dele e de vários casos que irão surgir e surgindo nos faz avaliar o quanto pequenos somos em relação aos microrganismos, quanta capacidade eles tem. Quão necessárias são as adoções de procedimentos de higienização como:
Lavagem adequada das mãos;
Higiene em geral;
Educação em higiene;
Higienização de frutas e Hortaliças;
Monitoramento de safras e importações de produtos agropecuários;
E principalmente respeito a este mundo que vive paralelo ao nosso mundo sem nos esquecermos que este mundo é verdadeiramente dos microrganismos.

Roberto Martins Figueiredo – Dr. Bactéria

domingo, 5 de junho de 2011

Contaminação por E. coli atinge 12 países


Doze países informaram de casos de pessoas diagnosticadas com a variante da bactéria intestinal E. coli Enterohemorrágica (EHEC), informou nesta sexta-feira o Escritório Regional Europeu da OMS (Organização Mundial da Saúde) em Copenhague. A bactéria, uma variante nunca antes vista, causou 18 mortes na Alemanha e Suécia e deixou centenas de contaminados.


A lista dos países atingidos é liderada pela Alemanha, que tem 1.046 pacientes diagnosticados com a de EHEC e 470 pacientes com a Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) --sintoma mais grave da doença, causado por uma toxina específica desta variedade de E.coli que destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal.

Na lista, figuram ainda a Áustria (com dois casos de EHEC), a República Tcheca (com um caso de EHEC), a Dinamarca (com dez casos de SHU e sete de EHEC), França (com seis casos de EHEC), Holanda (com quatro casos de EHEC e outros quatro de SHU), Noruega (com um caso de EHEC), Espanha (com um caso de SHU), Suécia (com 28 casos de EHEC e outros 15 de SHU), Suíça (com dois casos de EHEC), Reino Unido (com quatro casos de EHEC e outros três de SHU) e Estados Unidos (com dois casos de SHU).


A maioria dos casos é de indivíduos que residem ou visitaram recentemente o norte da Alemanha durante o período de incubação da infecção, com exceção de uma pessoa que se infectou após ter contato com alguém que tinha estado na Alemanha e duas que se contaminaram fora do país, disse a OMS.


A Carreira em Biomedicina


Biomedicina

Habilitação:
Biomédico
Duração do Curso:
4 anos
Area:
Atributos do Profissional:
Liderança e Curiosidade
Salário Médio:
R$ 2113,00
Biomedicina é uma ciência que está situada entre as práticas da Medicina e as teorias da Biologia, sendo uma carreira fortemente Multidisciplinar.
A biomedicina está voltada principalmente para a pesquisa, coleta de dados e aumento da qualidade de vida da população humana, pesquisando doenças, pragas, novos tratamentos para doenças conhecidas, formas eficientes de prevenção, exames clínicos mais eficientes e também práticas saudáveis para a população viver melhor.
Biomédico, o profissional de Biomedicina, deve ter como principais características a curiosidade e liderança, em geral estes profissionais atuando como pesquisadores da área médica, como especialistas em exame clínico ou então como professores em faculdades de Medicina, Biologia ou Nutrição.

Principais Áreas de Atuação dos Biomédicos

Entre as diversas áreas que os profissionais de Biomedicina podem atuar temos:
  • Biomédico Especialista em Análises Clínicas: O Biomédico que se especializa em Análises Clínicas, ou Biomédico Analista Clínico, atua principalmente em grandes laboratórios e hospitais coordenando e liderando equipes na realização de exames diversos, auxiliando desta maneira médicos e cirurgiões com informações vitais dos pacientes. Os biomédicos Analistas Clínicos também podem atuar em clínicas de exame de DNA, orientando, coordenando e se responsabilizando para que os exames de paternidade tenham a maior precisão possível.
  • Biomédico Especialista em Análises Ambientais: O Biomédico especializado em Análises Ambientes, ou Biomédico Analista Ambiental, tem como principal função realizar pesquisas e análises no ambiente, detectando poluição, pesquisando novas substâncias e realizando análises gerais relacionadas a biomedicina no ambiente natural.
  • Biomédico Pesquisador Industrial: O Biomédico pesquisador, usa o conhecimento multidisciplinar da biomedicina para auxilar farmacêuticos, químicos e outros cientistas que trabalham na indústria a desenvolver medicamentos, vacinas, soros e antidotos.
  • Docência ( Professores ): Os biomédicos muitas vezes também acabam optando por usar os seus conhecimentos para lecionar e formar novos médicos, biologos, nutricionistas e até mesmo novos especialistas em Biomedicina.
  • Biomédico Especialista em Medicina Nuclear:Os biomédicos especialistas em Medicina Nuclear, atuam em laboratórios e hospitais coordenando a realização de exames de ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassom e radioterapia ( raio-X ), coordenando exames avançados em máquinas de alta-tecnologia ou então de tecnologia nuclear. Estes profissionais de biomedicina auxiliam principalmente no combate ao câncer e também auxiliando os Neurologistas, fornecendo dados.
Biomedicina: Biomédico Pesquisando um Vírus

Grade Básica do Curso de Biomedicina:

  • Anatomia
  • Iniciação ao Exame Clínico
  • Ciências Fisiológicas
  • Ciências Morfológicas
  • Bioquímica
  • Química Geral e Inorgânica
  • Microbiologia
  • Química Orgânica
  • Parasitologia e Patologia
  • Microbiologia e Imunologia

Biomedicina: Aspectos Favoráveis

Como ainda não há muitos profissionais especializados em Biomedicina, o mercado tem absorvido quase que a totalidade dos profissionais com esta especialização. Há boas oportunidades em grandes hospitais, em clínicas particulares e até mesmo no governo auxiliando na preparação e execução de planos e políticas de saúde pública, visando melhorar a qualidade de vida nas cidades, principalmente nas áreas pobres.

Biomedicina: Aspectos Negativos

Por ter um aspecto multidisciplinar a biomedicina exige estudo e atualização constante para quem segue esta carreira. Outro aspecto negativo é pequena quantidade de universidade públicas e privadas que oferecem esta formação, tornando o vestibular bastante concorrido.