A representação do cariótipo pode ser um cariograma (imagem dos cromossomos) ou um idiograma (esquema dos cromossomos), e é ele quem fornece as informações substanciais para o estabelecimento das relações entre espécies, com respeito à organização dos cromossomos. Além das colorações ditas como convencionais (Giemsa, Orceína Acética, reativo de Schiff, hematoxilina/eosina, etc.), podem ser aplicadas nos cromossomas metodologias que identificam "bandas". Os bandamentos (C, G, Q, R, Ag-RON) são importantes para a identificação de cromossomas homólogos e homeólogos, e na caracterização de polimorfismos ou de relações de parentesco entre espécies próximas, distinguindo possíveis rearranjos cromossômicos. O Cariograma é a representação do conjunto de cromossomas presentes numa célula de um indivíduo, ordenados em pares de homólogos. Os cromossomas do par 23 são idênticos na mulher e diferentes no homem e denominam-se cromossomas sexuais. Os outros 22 pares de cromossomas denominam-se autossomas.
Na espécie humana existem 46 cromossomas nas células somáticas (2n = 46).
Retira-se o sangue venoso e deixa-o descançar para que ocorra segmentação das hemácias, coloca-se o plasma em um meio de cultura onde serão produzidas grande número de células em divisão. Essa divisão deve ser paralisada na etapa de metáfase. Coloca-se então a cultura em solução hipotônica, fixa-se o material para depois ser colocado e separado os cromossomos. Uma vez separados, identifica-os por processo de bandeamento onde muitas pontes que tem afinidade pelo DNA apresentam fluorescência sob luz ultravioleta. Depois são observados em microscopia e fotografados na sua forma de origem. Os cromossomos são identificados pelo seu tamanho, posição de seus centrômeros e padrão de onda. São então arrumados em pares de homólogos em ordem decrescente de tamanho.
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